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Killing Joke comemora 40 anos de carreira em São Paulo com show cheio e pesado

O Killing Joke surgiu em 1978, na cidade de Londres, Reino Unido. Emergindo da cena pós-punk inglesa ao lado de nomes como Joy Division, The Fall e Bauhaus. Mesmo com uma história turbulenta envolvendo altos e baixos, um hiato e troca de line-up, são responsáveis por grandes hits como Love Like Blood, Eighties e Wardance.

No total são quinze discos lançados, uma sonoridade que partiu de um pós-punk dançante em seu debut Killing Joke (1980) ao metal industrial no disco do mesmo título, mas lançado em 2003.

As letras, em grande maioria de cunho político e as performances pesadas e explosivas mantiveram a banda muito ativa nos últimos anos, em 2018 completaram 40 anos de carreira e nada melhor do que uma turnê mundial para comemorar, dessa vez o Brasil foi rota e o show aconteceu no último domingo (23/09) no Carioca Clube Pinheiros realizado pela EV7 Live.

Com poucos minutos de atraso, a banda entrou no palco com a casa cheia e sem delongas iniciaram com o maior hit da carreira, o clássico das pistas de dança dos clubes góticos do mundo todo Love Like Blood. O público correspondeu calorosamente cantando o refrão em alto e bom som. Em seguida, músicas dos discos mais recentes, a dançante e pesada European Super State e Autonomous Zone.

Para esses shows eles montaram um setlist especial com músicas de toda a carreira, a também clássica Eighties do disco Night Time agitou bem o público, tiveram também New Cold War, onde Jaz Coleman fez um breve comentário sobre a situação política no Brasil. Ainda tiveram as ótimas Requiem, Follow the LeadersBloodsportButcher e a pesada Loose Cannon.

Nesse momento, o público que estava mais concentrado na performance da banda, e diga-se de passagem que é ótima ao vivo, foi se agitando mais, Jaz Coleman é uma figura e faz caras e bocas a todo momento, sua performance teatral é um dos pontos fortes do Killing Joke.

A apresentação prosseguiu com Labyrinth, emendando com Corporate Elect, faixa do disco MMXII e Asteroid que esquentaram ainda mais o set, sinal de que os fãs gostam também dessa fase atual e pesada que eles vem fazendo em seus últimos discos.

A antiga The Wait trouxe um feeling nostálgico das eras passadas e junto com Psyche fecharam a primeira parte do set, os integrantes deixaram o palco para um pequeno descanso, enquanto isso o público pediu biss e ovacionou com palmas.

Aos poucos todos voltaram ao palco, empunharam seus instrumentos e continuaram com Primitive e Wardance, faixas do primeiro disco. E pra fechar com grandeza,  apresentaram Pandemonium, do disco de mesmo título, que naquela época foi considerado pela banda o último de sua carreira.

Coleman e sua trupe se despediram do público agradecendo a presença de cada um e aparentemente bem felizes e animados com o calor dos fãs. Esse show foi um sonho realizado para muitos que estavam ali, pois o Killing Joke é com certeza uma das bandas mais importantes do gênero.

Setlist:

Love Like Blood
European Super State
Autonomous Zone
Eighties
New Cold War
Requiem
Follow the Leaders
Bloodsport
Butcher
Loose Cannon
Labyrinth
Corporate Elect
Asteroid
The Wait
Pssyche

Encore:
Primitive
Wardance
Pandemonium

Agradecimentos a produtora EV7 Live pelo credenciamento e ótima produção do show.

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