Hoje quem indica seus 5 discos favoritos pra nós é a Oxy, uma das nossas bandas favoritas e responsáveis por lançar um dos melhores discos do ano passado, o incrível ‘Fita’, que inclusive já falamos sobre nessa matéria aqui.
Cada integrante indicou um dos seus discos favoritos, se você ficou curioso e também está afim de conhecer músicas nova, então confira a lista e fique ligado nas próximas postagens porque ainda tem muita gente bacana pra aparecer por aqui.
Oxy
A Oxy é uma banda da cidade de Brasília fundada em 2016. A nostalgia dos anos 80 e estilos como o shoegaze e dream pop são suas principais influências. A banda tem um EP e um disco lançados.
As indicações:
SARA
Maison, Jiwoo (2019)
Se eu fosse expressar meu estado de espírito desejável em álbum, ele seria o Maison do Jiwoo. Nao sei nem como falar o quanto esse álbum é incrível – começando pelo estilo de mixagem impecável, com influências claras no jazz, tem uma qualidade artística de alto nível, e o visual é de cair o queixo.
É lindo, é poético, é nostálgico, é calmo – basicamente tudo o que eu procuro em um artista. Quando ouvi “Comme des Garçons” pela primeira vez tive a sensação que essa faixa abriu um novo mundo pra mim, não só musical, mas artístico, pois as composições musicais são apenas uma parte do trabalho muito bem construído que é o Maison, uma obra de arte e design.
BLANDU
Reflect, Seventeen Years Old and Berlin Wall (2017)
Faz um tempo que eu tô apaixonado por “Seventeen Years Old And Berlin Wall”, banda japonesa de shoegaze que descobri no início do ano porque o guitarrista veio me dizer como curtiu o som da Oxy. Os EP’s que que eles lançaram são todos maravilhosos e completos! Mas o Reflect é especial.
Ele é um projeto conciso! Uma ideia fechada. Ele me lembra muito a frase que o Tyler diz pro personagem do Edward Norton (Jack?) em Clube da Luta (filme): “Eu sou tudo que você sempre quis ser”. Esse EP tem tudo que eu sempre quis compor. Percebi hoje que ele vai ser minha referência, minha base e minha inspiração pras composições, produções e mixagens futuras da Oxy.
LUCAS EDUARDO
Petals For Armor, Hayley Williams (2020)
Eu escolhi o Petals For Armor, álbum de estreia da carreira solo da Hayley. Pra quem curte umas vibes do radiohead com uma pitada de Madonna anos 80 e claro, todo o talento e paixão da Hayley Williams.
VINÍCIUS FARACO
The Curtain, Snarky Puppy (2015)
Ultimamente tenho me interessado em escutar mais músicas e álbuns instrumentais. Eles me induzem a valorizar e prestar atenção em elementos que, nas músicas com letra e vocal, passavam despercebidos. É como se os compositores precisassem ter o dobro do trabalho para manter uma música interessante apenas com instrumentos, sendo instigados a explorar mais arranjos, ritmos e texturas. Escutar esse estilo de composição realmente mudou a experiência do que é escutar música para mim.
Acabei descobrindo, então, o álbum “Sylva”, composto pela colaboração entre o grupo de jazz/funk/pop “Snarky Puppy”, formado em Nova York (EUA) e a orquestra de jazz “Metropole Orkest”, formada em Hilversum (NL). Esse disco foi gravado ao vivo pelas duas bandas, totalizando mais de 40 músicos, combinando formações clássicas de orquestras com formações populares de bandas de jazz.
Escutar esse álbum pela primeira vez foi uma experiência que eu nunca vou esquecer. As músicas oscilam entre os grooves sincopados e riffs dissonantes do funky e do jazz e a calmaria e perfeccionismo de uma orquestra. Isso forma uma montanha russa de sentimentos, com músicas que surpreendem diversas vezes e muitas explorações de texturas, timbres e ritmos novos, misturando técnicas clássicas e populares de composição.
Gosto de escutar esse álbum do início ao fim, sempre na ordem. As músicas são guiadas pela orquestra, contando uma narrativa sonora. como se a banda de jazz estivesse o tempo inteiro sendo acompanhada por uma trilha sonora cinematográfica. Me sinto como se eu estivesse assistindo um filme que não tem imagem, e sou completamente guiado e movido pela trilha sonora e pelas sensações que as músicas proporcionam.
LUCAS FRAGA
Creation’s Finest, Mother’s Cake (2012)
Recomendo FORTEMENTE o Álbum de rock psicodélico, progressivo, funk, alternativo, decide quem escuta! O trio austríaco Mother’s Cake entrega uma pluralidade de estilos e ritmos em suas músicas, característica marcante do prog.
Suas permeiam uma gama de períodos do Rock mundial, relembram o rock Setentista de Led Zeppelin com seu som mais pesado e vocais estridentes e chegam até o mais atual Funk de Red Hot Chilli Peppers, com linhas de baixo e guitarra que se entrelaçam perfeitamente. Recomendo pra quem procura um bom som Torto e cheio de complicações rítmicas, pra no fim ficar se perguntando: “Como esses caras fazem isso?”