Gustaf está mais divertido e dançante em seu segundo disco de estúdio

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A banda americana de art-rock e pós punk Gustaf, lançou seu segundo álbum de estúdio no último dia 5 de abril. O grupo apresenta um som divertido e com foco no emocional de seu personagem apresentado/narrado no álbum, soando quase como uma ópera rock.

Influências pouco convencionais para uma banda pós punk

Formado por Lydia Gammill (vocal), Tina Hill (baixo), Melissa Lucciola (bateria), Vram Kherlopian (guitarra) and Tarra Thiessen (vocal e percussão), surgiram em 2018 no Brooklyn.

Apresentam um som bem experimental, fugindo um pouco do que se costuma ouvir de bandas da cena pós punk, muito se dando as influências pouco convencionais para o gênero presentes no som da banda, como a principal sendo Laurie Anderson (artista experimental dos anos 80), que sempre trouxe em suas músicas histórias, monólogos, sons aleatórios, o silêncio, vocal falado (spoken word) entre outros elementos.

A parceria com Beck

Um dos singles do álbum novo, “Close”, rendeu um vídeo clipe dirigido pelo próprio Beck, que inclusive já declarou ser um dos grandes fãs da banda em diversas entrevistas.

Ambos já haviam feito uma parceria anteriormente quando Beck fez um remix de uma das músicas de Gustaf, “Design” (particularmente não gosto de remixes, mas fica de curiosidade).

Package, Pt. 2

Package, Pt. 2 é um álbum agressivo, divertido e dançante ao mesmo tempo. Todas as músicas têm um estilo próprio da banda, onde faixa após faixa realmente tem a cara do grupo, mas ao mesmo tempo não parecem um amontoado de faixas similares, cada uma se apresentando com sua característica própria. Por ser um disco bem curto, é fácil de por no repeat por duas três vezes sem notar.

O álbum é uma continuação direta do primeiro disco de 2021 Audio Drag for Ego Slobs, e título do segundo disco faz referência à canção package do antecessor, já dizendo que é uma continuação do mesmo. Acompanhamos o narrador descobrindo formas de lidar com seus sentimentos, sonhos e ações perante ao mundo e como a forma de lidar com tudo isso impacta suas relações.

O disco foi produzido por Erin Tonkon, que trabalhou com David Bowie em Blackstar, o que talvez explique também um pouco algumas passagens soturnas e mais épicas encontradas (como Here Hair e End of The Year) no meio das faixas dançantes do lançamento, mas que ajudam a refletir as vivências do narrador e sua evolução ao longo da jornada.

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